Cesta básica passa de R$ 760 e alta em um ano chega a até quase 30%

O preço da cesta básica aumentou em março nas 17 capitais pesquisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), chegando a passar de R$ 760.

As maiores altas ocorreram no Rio de Janeiro (7,65%), em Curitiba (7,46%) e em São Paulo (6,36%).

Segundo levantamento divulgado pelo Dieese, a cesta mais cara foi a de São Paulo (R$ 761,19), seguida por Rio de Janeiro (R$ 750,71) e Florianópolis (R$ 745,47).

Já os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 524,99), Salvador (R$ 560,39) e Recife (R$ 561,57).

Em fevereiro, a mais cara custava R$ 715,65, também em São Paulo.

No acumulado em 12 meses, todas as capitais tiveram alta de preços, com aumentos que oscilaram entre 11,99%, em Aracaju, a 29,44%, em Campo Grande.

Em São Paulo e no Rio de Janeiro, o salto foi de 21,60% e 22,55%, respectivamente.

Em São Paulo, 12 dos 13 produtos que compõem a cesta básica ficaram mais caros em março, com destaque para o aumento nos preços do tomate (35,36%), batata (15,36%), feijão carioquinha (8,62%), café em pó (8,31%), óleo de soja (6,69%), leite integral (6,64%), farinha de trigo (4,70%), arroz agulhinha (4,07%), carne bovina de primeira (3,32%) e pão francês (2,78%). Apenas a banana teve recuo de preço (-8,66%).