Desemprego cai, rendimento continua baixo

A taxa de desocupação ficou em 9,8% no trimestre encerrado em maio, a menor para esse trimestre desde 2015, quando foi de 8,3%.

Já o rendimento real habitual foi apurado em R$ 2.613 no trimestre encerrado em maio, apresentando estabilidade frente ao trimestre anterior e queda de 7,2% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo IBGE.

O número de pessoas ocupadas, de 97,5 milhões, é o maior da série histórica, iniciada em 2012, e mostrou alta de 2,4% na comparação com o trimestre anterior e de 10,6% na comparação anual. Isso equivale a um aumento de 2,3 milhão de pessoas no trimestre e de 9,4 milhões de ocupados no ano.

Já a população desocupada, estimada em 10,6 milhões de pessoas, recuou 11,5% frente ao trimestre anterior, o que representa 1,4 milhão de pessoas a menos.

No ano, a queda foi de 30,2%, menos 4,6 milhões de pessoas desocupadas.

Segundo o IBGE, os aumentos da ocupação vêm ocorrendo em diversas formas de inserção do trabalhador, tanto entre os informais quanto entre os com carteira de trabalho.

De acordo com a pesquisa, o número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 35,6 milhões no trimestre encerrado em maio, subindo 2,8% (981 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 12,1% (mais 3,8 milhões de pessoas) na comparação anual.

Já a taxa de informalidade foi de 40,1% da população ocupada (ou 39,1 milhões de trabalhadores informais), contra 40,2% no trimestre anterior e 39,5% no mesmo trimestre de 2021.

O rendimento real habitual foi apurado em R$ 2.613 no trimestre encerrado em maio, apresentando estabilidade frente ao trimestre anterior e queda de 7,2% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.