Festa junina mais cara: produtos clássicos sobem acima da inflação
Os pratos típicos das festas juninas subiram mais do que a média da inflação deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado.
Com o orçamento cada vez mais apertado, os ingredientes para fazer as bebidas e os quitutes típicos da época aumentaram 13,12% nos últimos 12 meses encerrados em maio, enquanto a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da Fundação Getulio Vargas (FGV), ficou em 12.27% no mesmo período.
Se antes era possível comprar um saco de milho por R$ 35, agora, é preciso preparar o bolso para um gasto de quase R$ 70.
Um levantamento feito pelo economista da FGV Matheus Peçanha a pedido do jornal EXTRA aponta os alimentos que devem pesar mais no orçamento familiar e quais serão mais substituídos nesta época do ano, como milho e amendoim, além dos produtos de hortifruti.
Considerando 27 itens alimentícios da cesta do Índice de Preços ao Consumidor (IPC/FGV), pelo menos 12 itens subiram acima da inflação:
- milho de pipoca (20,95%)
- leite longa vida (18,03%)
- farinha de trigo (16,78%)
- aipim/mandioca (16,03%)
- fubá de milho (15,63%)
- ovos (15,1%)
- batata-doce (13,83%)
- milho em conserva (12,08%)
- queijo minas (11,23%)
- leite condensado (10,67%)
- linguiça (10,1%)
Apenas dois produtos entre os 27 itens registraram recuo nos preços no período pesquisado:
- leite de coco (-2,36%)
- arroz (-8,98%)