Setor de serviços avança 10,9% em 2021 e supera perdas de 2020
O volume de serviços prestados no Brasil cresceu 1,4% em dezembro, na comparação com novembro, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com o resultado, o setor fechou 2021 com avanço recorde de 10,9%, eliminando as perdas do ano anterior.
Essa foi a maior taxa para um fechamento de ano desde o início da séria histórica do IBGE, em 2012. O salto ocorre após o tombo recorde de 7,8% no ano de 2020.
Apesar do desempenho positivo em 2021, o setor ainda está 5,6% abaixo do nível de atividade recorde alcançado em novembro de 2014.
O setor de serviços é o que possui o maior peso na economia brasileira e foi o mais atingido pela pandemia de Covid-19.
Mesmo assim, foi o principal destaque de recuperação em 2021, impulsionado pelo avanço da vacinação e pelo fim de boa parte das medidas restritivas para conter a disseminação do coronavírus.
O setor de serviço foi também o que mais abriu vagas com carteira assinada no ano passado.
Veja o resultado de 2021 em cada um dos segmentos
- Serviços prestados às famílias: 18,2%
- Serviços de alojamento e alimentação: 20,1%
- Outros serviços prestados às famílias: 8,2%
- Serviços de informação e comunicação: 9,4%
- Serviços de tecnologia da informação e comunicação (TIC): 9,4%
- Telecomunicações: -0,2%
- Serviços de tecnologia da informação: 24,8%
- Serviços audiovisuais: 10,1%
- Serviços profissionais, administrativos e complementares: 7,3%
- Serviços técnico-profissionais: 12,1%
- Serviços administrativos e complementares: 5,4%
- Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio: 15,1%
- Transporte terrestre: 14,7%
- Transporte aquaviário: 14,6%
- Transporte aéreo: 37%
- Armazenagem, serviços auxiliares aos transportes e correio: 11,9%
- Outros serviços: 5%
No acumulado do ano, a alta no volume de serviços no Brasil foi verificada nas 27 unidades da federação. O principal impacto positivo veio de São Paulo (11,5%), seguido por Minas Gerais (14,0%), Rio de Janeiro (7,3%), Rio Grande do Sul (12,1%) e Santa Catarina (14,7%).